Turismo de base comunitária cocriado com índios

O projeto Povo da Floresta realiza um trabalho de cocriação com as comunidades locais do Acre para fortalecer uma rede de pessoas e a consciência de atuação que deve perpassar e se traduzir em benefícios do próprio espaço físico e dos índios. Juntos com as comunidades indígenas com as quais trabalhamos na Amazônia brasileira temos uma oportunidade para aprender a história, modos de vida e características de culturas únicas com seu ambiente. Além de conhecer o próprio ambiente e sua harmonia natural, integrada a esses povos de maneira ancestral. Esse modelo não só derruba as fronteiras que a sociedade ocidental está acostumada a criar entre natureza e cultura: ele recria e fortalece seu elo.

O turismo de base comunitária que realizamos, em si, envolve dois conjuntos de atores principais: a gente que nasceu e viveu no local por gerações e, claro, os “estrangeiros”, nacionais e internacionais, convidados a adentrar esse mundo de relações. No meio desses dois conjuntos estão os mediadores formado por uma mescla de cada lado, indígenas e não-indígenas. São agentes dispostos a trabalhar na integração de diferentes pontos de vista de mundo, traduzindo e resolvendo desafios de tornarem confortáveis a experiência do contato. Esse esforço envolvido permite que preconceitos e vícios de interação sejam superados. A depredação do patrimônio natural e cultural (a floresta e seu povo), o enquadramento em papéis pré-estabelecidos e estereótipos e a exploração das etnias nativas, sem levar em conta seus desafios e necessidades materiais concretos, podem ser evitados por meio do estudo prévio e trabalho coletivo durante esse tipo de empreendimento.

Consequentemente, por meio da nossa atuação dentro da lógica do turismo de base comunitária temos:

  • Incentivos à formação de associações e cooperativas ligadas com as particularidades locais;
  • Prosperidade às comunidades envolvidas, tanto em termos materiais quanto simbólicos;
  • Adequação e criação de estruturas para abrigar e conduzir, sem prejuízos, as pessoas pelo ambiente e na convivência com as culturas;
  • Enriquecimento educacional para todos os envolvidos na experiência, com o surgimento de ideias que podem ser aperfeiçoadas com o tempo;
  • Maiores oportunidades de relações honestas e amigáveis entre cada conjunto de agentes;
  • Engrandecer a união e harmonia espiritual entre a natureza e o ser humano, tão importante nos povos indígenas. A espiritualidade da floresta é mundialmente conhecida por curar e fortalecer as pessoas que abrem seus corações a experiência da entrega, independentemente de suas religiões originais.Da mesma forma que eu tivemos a honra de vivenciar e aprender um pouco da cultura, da culinária, da medicina, dos trabalhos espirituais, trabalhos de cura, e outros costumes, propomos como o nosso projeto que outras pessoas vivenciem isso também.

Venha vivenciar esta cultura e realizar trabalhos coletivos e colaborativos para o fortalecimento e sustentabilidade de um povo que vivem em um país com nome de uma árvore, Brasil!

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